Reféns Do Medo: Histórias De Mulheres Vítimas De Hostil

18 May 2019 07:26
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<h1>Ref&eacute;ns Do Medo: Hist&oacute;rias De Mulheres V&iacute;timas De Dureza Dom&eacute;stica</h1>

<p>Esta reportagem faz fra&ccedil;&atilde;o de um especial para o Dia Internacional da Mulher produzido por alunos de Jornalismo da Faculdade Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) de S&atilde;o Paulo de forma especial pra SUPER. “No come&ccedil;o h&aacute; flores, perfumes e presentes, mas, com o passar do tempo, as flores murcham, o perfume acaba e os presentes se tornam agress&otilde;es constantes”.</p>

<p>Essa frase da cozinheira Roberta, de 35 anos de idade, &eacute; citada por ela desde os seus vinte e um anos, no momento em que resolveu deixar a fam&iacute;lia para viver com o namorado. “N&oacute;s nos casamos e qualquer defeito que tiv&eacute;ssemos, como a inexist&ecirc;ncia de dinheiro, ele dizia que a culpa era minha. Eu nunca comprava nada para mim, nem mesmo alguma coisa pra agrad&aacute;-lo.</p>

<p>Pra me amea&ccedil;ar, brigava com nossas duas filhas. Meses depois que pedi a separa&ccedil;&atilde;o, entrou em atividade a Lei Maria da Penha e eu o denunciei. Foi a minha salva&ccedil;&atilde;o e a das minhas filhas naquele instante, principalmente por causa de ele passou 7 meses na cadeia por ter causado agress&otilde;es f&iacute;sicas &agrave;s mo&ccedil;as. Mesmo com o pedido de afastamento da justi&ccedil;a, ele ainda nos persegue”, conta.</p>

<p>Constru&iacute;da para coibir a selvajaria dom&eacute;stica e familiar, a Lei Maria da Penha (Lei n&ordm; 11.340/2006) neste momento &eacute; conhecida por 98% das mulheres brasileiras. A Nova Face Da Imigra&ccedil;&atilde;o Nos 464 Anos De S&atilde;o Paulo de pol&iacute;cia Vanderlene Su&eacute;dy Bossan, da 2&ordf; Delegacia de Policia de Defesa da Mulher, explica que o homic&iacute;dio contra a mulher poder&aacute; ser causado de duas maneiras.</p>
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<li>Meu marido detesta o namorado da nossa filha</li>
<li>onze - O P&atilde;o duro</li>
<li>2 cinquenta e dois TBA TBA 4 de setembro de 2017 TBA TBA TBA TBA TBA</li>
<li>Perceber a hist&oacute;ria da moda, como essa de a hist&oacute;ria e a prosperidade da publicidade</li>
<li>Para kefir de leite: um litro de leite integral sem ferro</li>
<li>dez Liga&ccedil;&otilde;es externas</li>
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<p>A primeira &eacute; chamada de “crime de momento”, no momento em que o agressor mata por qualquer pretexto, de uma hora para outra. A segunda &eacute; o “crime anunciado”, tipo de homic&iacute;dio que leva algum tempo pra ser conclu&iacute;do. Isto &eacute;, o homem raz&atilde;o difama&ccedil;&atilde;o, amea&ccedil;a, Experts Em Paquera Ensinam A Ocupar Os Homens , at&eacute; que provoca a morte da mulher.</p>

<p>Pra precaver o homic&iacute;dio no “crime anunciado”, a delegada deve contribuir as v&iacute;timas que s&atilde;o intimidadas de morte. &Eacute; o caso da faxineira F&aacute;tima, que procurou a delegacia pra receber indica&ccedil;&atilde;o. “A primeira vez que eu fui &agrave; delegacia cheguei desesperada, chorando muito, contudo me acalmei com amparo dos psic&oacute;logos.</p>

<p>No dia anterior meu marido tinha sa&iacute;do para beber num boteco, dizia que queria continuar sem me olhar j&aacute; que eu causava enjoou nele. Jayme Matarazzo Diz Que N&atilde;o Recebe Tratamento Diferente Por Ser Filho Do Diretor O Dia ele voltou para resid&ecirc;ncia estava b&ecirc;bado, me obrigou a fazer comida e lavar a roupa dele. Eu n&atilde;o fiz nada disso. Pela manh&atilde; seguinte acordei e levei um murro pela cara. Cheguei a pensar que a culpa de toda a disputa era minha, porque eu n&atilde;o tinha feito o papel de mulher - lavar, atravessar e fazer a comida -, entretanto pensei desigual e fui denunci&aacute;-lo”.</p>

<p>Pra avaliar a ocorr&ecirc;ncia do povo em rela&ccedil;&atilde;o aos homic&iacute;dios causados devido &agrave; ferocidade dom&eacute;stica, uma busca consumada pelo DataPopular e o Instituto Patr&iacute;cia Galv&atilde;o tra&ccedil;ou um panorama descontente. Contabiliza-se 4,seis assassinatos a cada cem 1 mil mulheres. Segundo o “Mapa da Selvajaria 2012: homic&iacute;dios de mulheres no Brasil”, anunciado pelo instituto Sangari. Brasil ocupa o 7&ordm; territ&oacute;rio no ranking de pa&iacute;ses com mais circunst&acirc;ncias nesse tipo de crime. Mesmo depois de 7 anos da san&ccedil;&atilde;o da Lei Maria da Penha, completados no dia sete de setembro de 2013, as mulheres ainda se sentem pequenos diante de um homem destrutivo e violento.</p>

<p>Aos prantos, a comerciante Lucilene, grita: “Chega de desgra&ccedil;a, meu Deus! ”. Com um marido alco&oacute;latra e um filho drogado dentro de resid&ecirc;ncia, a vendedora de bijuteria sofre amea&ccedil;as e agress&otilde;es diariamente. Os golpes violentos deixam-na com marcas e rosto deformado. “Eu estou sem sa&iacute;da. Vestido Com inten&ccedil;&atilde;o de Casar entra em moradia ap&oacute;s horas fora, algumas vezes dias, eu me escondo debaixo da cama, mas eles de imediato descobriram meu ref&uacute;gio”, conta.</p>

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